terça-feira, 3 de abril de 2012

02/04/2012 – Nem parece a mesma viagem


Para fechar com chave de ouro no Hotel Mendoza, comemos nossas média-luna com café com leite morno (não havia mais nada) e tocamos para a estrada. Abastecemos em um posto Petrobras começamos a nos afastar do centro de Rosário. De dia tivemos uma impressão melhor da cidade. Ainda parece bem suja e mal cuidada – como vários grandes centros – mas tem lá seus bons lugares.

Saímos de Rosario por uma Ruta Provincial. Com aquela qualidade já conhecida... O GPS indicava que andaríamos mais de 100Km por ela. Mas uma placa para a Ruta Nacional 33 nos salvou! A quilometragem foi um pouco maior, mas com certezas economizamos no tempo. Apesar do tráfego intenso de máquinas agrícolas e caminhões o percurso rendeu.

Pelo caminho cruzamos várias cidades, como no dia anterior. Mas diferente das cidades de Entre-rios, em Santa-Fe encontramos cidades com casas mais novas e infra-estrutura melhor. É a economia movendo o estado.

Coincidentemente não passamos por postos policiais extorquindo brasileiros... Só as infindáveis retas e um pouco de chuvas nos acompanhavam. Depois de uma parada em uma área de pic-nic (para tirar água do joelho), veio a boa notícia. A parada do dia seria em Tranquen Lauquen, uma cidade maior (para os padrões da véspera) com chance de alguma comida no almoço.

Ao chegar à cidade nos lembramos: 2 de abril é o dia das Maldivas, feriado nacional, então todo comércio estava fechado. Ainda não foi dessa vez que pudemos comer Parilla. Mas a Casa Del Vino nos serviu uma ótima salada e nos deu ânimo para continuar a viagem.

Daqui pra frente – para mim – a viagem perdeu o ar de deslocamento e tomou o ar de passeio. Chegaríamos em Bahia Blanca mais cedo e no dia seguinte já teríamos deslocamentos menores e mais tempo nas cidades. Perfeito!

Uma parada pela polícia rodoviária, já na província de Buenos Aires,  nos fez gelar. Mas felizmente foi só uma parada de rotina para checar documentos, como deveria ter sido em todas as anteriores. A policial até foi simpática!

O plano para o dia se materializou daí para frente. Chegamos às 18:00 em Bahia Blanca, tiramos o escorpião do bolso e pegamos um bom hotel (508 pesos o triplo), o Alexandre pode finalmente fazer seu treino de corrida (dando voltas na Plaza Rivadavia) e pudemos sentar em um bar e tomar umas.

No Piazza pudemos tomar a tão esperada Quilmes comendo pizza. Nem de longe lembra a pizza paulistana: podia ter um terço da massa e três vezes mais recheio. Mas ainda bem que é assim, a idéia é fazermos algo diferente da rotina, certo?



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