No entanto aproveitei para tirar um dia de folga na viagem. Os Campreghers ficaram em Bariloche. O Alexandre acordou cedo para enfrentar uma maratona. Eu levantei a tempo de pegar o café do hotel e saí para andar um pouco pela cidade.
O centro de San Martín de los Andes conserva um ar de cidade pequena. Apesar da grande quantidade de pessoas presentes por conta do Patagônia Run a cidade seguia em um ritmo devagar. A rua principal não poderia ter outro nome: San Martín. Além de ser o nome da cidade, San Martín foi o libertador da Argentina e a rua principal de todas as cidades por onde passamos tem esse nome.
A cidade beira o lago Lácar, que fica no meio de um vale. A combinação da água límpida com as montanhas rendeu boas fotos. Aproveitei para voltar, à pé, ao mirante pelo qual passamos de carro na véspera. Não era o único subindo a estrada. Ela é frequentada por pessoas correndo ou simplesmente caminhando.
No fim da tarde deu uma atenção para o carro. O posto YPF da entrada da cidade fechou o conceito de cidade diferenciada. Um padrão de atendimento diferente do que encontramos por toda a Argentina. Tinha até o vale-café, marca dos postos Portal de Santos. Não estou reclamando do atendimento recebido nos demais postos. No entorno de São Paulo estamos acostumados com frentistas se oferecendo para verificar o óleo, limpar o vidro do carro e calibrar os pneus. Por onde passamos a realidade era outra, isso fica por conta do motorista. Temos que nos adaptar ao local por onde passamos, o modo de vida é o deles e não podemos impor o nosso. Mas é uma constatação que uma cidade com um padrão um pouco melhor acaba melhorando os seus serviços naturalmente, como forma de manter o público que a frequenta.
Mais uma vez a falta de L200 na Argentina deu algum trabalho. O mecânico era bom, mas precisou tatear bastante coisa para descobrir como trocar o filtro de óleo e o de combustível. Aproveitei também para trocar o filtro de ar, já que esse posto tinha um estoque muito bom, tinha todos os filtros para a L200!
Para não repetir o Dublin pela terceira vez fomos ao Tío Paco. Ambiente muito bom, servia uma cerveja de trigo produzida na própria Patagônia. Caiu bem com mais um bife de chorizo. E pra fechar a noite aproveitamos a mesa de bilhar da pousada. Bom, serviu só para eu tomar uma lavada do Alexandre. Nunca fui bom nisso...
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