segunda-feira, 16 de abril de 2012

14/04/2012 - Férias da viagem

San Martín de Los Andes oferece muitas opções de passeio. Há subidas à montanhas e mirantes, a pé ou de ônibus. O "fly fishing" é bastante praticado na região - várias lojas de artigos de pesca confirmam isso. Há também passeios pelos vários lagos da região.

No entanto aproveitei para tirar um dia de folga na viagem. Os Campreghers ficaram em Bariloche. O Alexandre acordou cedo para enfrentar uma maratona. Eu levantei a tempo de pegar o café do hotel e saí para andar um pouco pela cidade.

O centro de San Martín de los Andes conserva um ar de cidade pequena. Apesar da grande quantidade de pessoas presentes por conta do Patagônia Run a cidade seguia em um ritmo devagar. A rua principal não poderia ter outro nome: San Martín. Além de ser o nome da cidade, San Martín foi o libertador da Argentina e a rua principal de todas as cidades por onde passamos tem esse nome.

A praça San Martín é uma espécie de ponto zero da cidade. No entorno dela, pela própria avenida San Martín e ruas laterais, há várias lojas de equipamentos esportivos, artesanatos e lembranças. O nível de sofisticação dos produtos e das lojas mostram uma cidade bem frequentada. A madeira é presença obrigatória no acabamento da maioria das lojas.

A cidade beira o lago Lácar, que fica no meio de um vale. A combinação da água límpida com as montanhas rendeu boas fotos. Aproveitei para voltar, à pé, ao mirante pelo qual passamos de carro na véspera. Não era o único subindo a estrada. Ela é frequentada por pessoas correndo ou simplesmente caminhando.

Fui ao Dublin pub esperar o Alexandre. Bom ambiente para escrever posts - de lá saíram os posts da grande travessia. Infelizmente houve um desencontro e tive que tomar uma cuba, comer uma porção de fritas e tomar uma Corona grande sozinho.

No fim da tarde deu uma atenção para o carro. O posto YPF da entrada da cidade fechou o conceito de cidade diferenciada. Um padrão de atendimento diferente do que encontramos por toda a Argentina. Tinha até o vale-café, marca dos postos Portal de Santos. Não estou reclamando do atendimento recebido nos demais postos. No entorno de São Paulo estamos acostumados com frentistas se oferecendo para verificar o óleo, limpar o vidro do carro e calibrar os pneus. Por onde passamos a realidade era outra, isso fica por conta do motorista. Temos que nos adaptar ao local por onde passamos, o modo de vida é o deles e não podemos impor o nosso. Mas é uma constatação que uma cidade com um padrão um pouco melhor acaba melhorando os seus serviços naturalmente, como forma de manter o público que a frequenta.

Mais uma vez a falta de L200 na Argentina deu algum trabalho. O mecânico era bom, mas precisou tatear bastante coisa para descobrir como trocar o filtro de óleo e o de combustível. Aproveitei também para trocar o filtro de ar, já que esse posto tinha um estoque muito bom, tinha todos os filtros para a L200!

O ponto de apreensão maior foi quando ele mexeu no turbo, mas aparentemente não causamos novos danos à nada. Duas horas de trato merecido ao carro, que já rodou quase 8000Km nessa viagem.

Para não repetir o Dublin pela terceira vez fomos ao Tío Paco. Ambiente muito bom, servia uma cerveja de trigo produzida na própria Patagônia. Caiu bem com mais um bife de chorizo. E pra fechar a noite aproveitamos a mesa de bilhar da pousada. Bom, serviu só para eu tomar uma lavada do Alexandre. Nunca fui bom nisso...

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