quinta-feira, 5 de abril de 2012

04/04/2012 – Chega de deslocamento


Hoje é dia de passeio. Apesar disso, para aproveitar bem o dia, também acordamos bem cedo. Estranho ver a atendente mesma atendente às 21:00 e às 6:30. Esse povo não dorme?

Após o café da manhã (ou desayuno, nessa altura do campeonato) pude fechar de vez o conceito sobre o hotel Pyren: o melhor até o momento, e também o melhor custo benefício. O café tem que ser caprichado: hoje um dia de passeios (e sem almoço) nos espera.

O destino é a Península Valdés. Santuário da fauna patagônica, o centro de informações turísticas da península se encontra a uns 70Km de Puerto Madryn. Mas há centenas de quilômetros de vias para acesso aos diversos mirantes da Península. Ou seja, é um da de passeio, mas igualmente cheio de estradas. Nessas vias é possível ver Guanacos – da fauna local – e cavalos e ovelhas  criadas pelos habitantes da península.

Cada um dos mirantes parece se especializar em uma espécie. Começamos o dia com os lobos marinhos. Ficamos decepcionados porque ficamos bem no alto da falésia, muito longe deles. O zoom da câmera e o pequeno binóculos nos deixam ver mais perto, mas não é o suficiente. Varias pessoas estavam bem mais preparadas, com potentes binóculos e lentes do tamanho do meu ante-braço.

Não somos profissionais, mas não desistamos! E a perseverança deu frutos. A próxima parada foi na região dos pinguins. E aí sim pudemos vê-los bem de perto, quase tocando-os. Nesse paredão pudemos ver vários espécimes trocando de pena, deixando para trás a vida de filhote para entrar na vida adulta. Sem desmerecer o local, bem mais legal do que ver pinguins pelos vidros do Aquário de Santos.

Para encerrar o passeio, fomos ao mirante dos elefantes marinhos. Sim, eles são aqueles bichos brancos semi-mortos que estavavam junto com os lobos marinhos. Nada de muito interessante. Mas a parada valeu para uma bela vista da Caleta Valdes e dos Zorros que encontramos pelo caminho.

O passeio para contemplar parte da fauna patagônica terminou um pouco mais tarde que o previsto. Tivemos que sair rápido para o outro passeio programado para o dia: Eram mais de 13:00 e antes das 16:00 precisávamos estar em Trelew.

Seria fácil em condições normais. Mas as vias internas da Península Valdez são de rípio, o que retarda bastante o progresso. Quando alcançamos o asfalto outro problema: o vento forte que encontramos já durante a visita aos mirantes de animais tornava a direção bastante perigosa. A estrada em obras com o piso frisado e o intenso tráfego da região complicavam um pouco mais. Foi duro manter o carro na pista. Mas isso é só uma amostra do que está por vir...

Ainda conseguimos chegar em Trelew em um bom horário. A cidade pareceu um tanto estranha à todos. Isso porque ela é conhecida pelo museu paleontológico. Mas não tem uma estrutura tão boa para o turismo. Custamos para achar um hotel razoável, principalmente porque para nós é bom estarmos em um hotel com estacionamento.

No fim cada um tirou férias do outro: o Renan conheceu o sonhado museu paleontológico, o Alexandre fez seu treino de corrida e eu fui caçar um posto que trocasse óleo do carro. O primeiro desafio foi achar um posto com diesel. Só achei no terceiro posto, com indicação em cascata dos anteriores. A troca de óleo foi uma facada, mas sem opção...

Com todos os assuntos resolvidos nos reunimos de novo e fomos ao Majadero Resto y Cervejeria, dessa vez para comer uma bela carne no lugar da pizza.



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